sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Xaveco na night 4

Faaaaaaaaala essa galera roots baladeira de plantão! Tudo como Jah manda? Então, era pra ter atualizado o blog ontem e as poha, mas eu tive que sair e esqueci, mas enfim... Hoje tem até uma buatchy gay volta às aulas aqui na cidade e cá estou eu escrevendo pra o blog (ré, to ficando velho). Aproveitando a deixa da boate, o post de hoje também é muito valido para esse tipo de eventos.

Assim, lá está você, curtindo o som da pista, bebendo ou conversando com seus amigos, e eis que vê, no meio da multidão dançante, aquele anjo. Sua bebida perde o gosto, você não escuta mais seu brother, o mundo para diante aquela rosa, sem espinhos, que insiste em dançar, dançar, dançar. Peça licença a quem estiver ao seu lado, procure um lugar privilegiado e observe-a. Sim, apenas observe-a. Note se ela dança de olhos fechados, se sorri, acompanhe a trajetória de seus cabelos no ar, procure alguma gota de suor naquele rostinho angelical, sinta como a música invade mente e corpo daquela menina fazendo-a dançar, dançar, dançar. Toda essa análise, apesar de estar sendo orientada aqui, deve se dar de maneira absolutamente natural. Verdadeira. Só dessa forma você conseguirá imbuir-se do desejo e emoção necessários para uma abordagem sincera e convincente. Espere que ela pare de dançar, nem que seja uma rápida pausa para descansar ou arrumar o cabelo, vá até ela e faça, no seu ouvidinho, o seguinte discurso: "Eu tô te observando dançar faz uns quinze minutos, e juro pra você, fiquei emocionado. O jeitinho como você pisca os olhos, o quase-sorriso em algumas partes da música, suas mãos, sua entrega ao som, tudo isso mexeu muito comigo e, de verdade, já valeu minha noite. Obrigado, brigado mesmo". Faça essa abordagem mesmo se a menina estiver no meio de amigas, e espere o comentário dela. O que se espera é que ela também se emocione, de alguma maneira, depois do que ouviu. E para isso ela tem de sentir verdade no seu discurso. E para isso ele tem de ser verdadeiro. Daí toda a instrução do início do xaveco. Se tudo o que você disse foi sincero, se você viu realmente tal encantamento na menina dançando, nem mesmo uma grosseria da parte dela vai te perturbar -- não se esqueça, em balada dá de tudo. Retomando o xaveco, espera-se uma boa recepção da menina, o que, naturalmente, pode desencadear um bom papo entre vocês e, claro, bons beijos na boca, que ninguém é de ferro. Se for o caso, depois de seu discurso e de uma agradável troca de palavras, pergunte apenas o nome dela e saia. Suma. Lembre-se, ela ainda está na pista, talvez queira dançar mais. Nesse caso, deixe explícito que quer muito conversar assim que ela parar de dançar Depois, nessa conversa, além de temas óbvios e corriqueiros retome sempre a magia que tomou conta de você ao ver a pequena dançar. Não seja muito repetitivo, mas não abandone nunca esse trunfo. Faça-a se sentir especial, como, aliás, de fato ela é.

Dica ¹ : Lembre-se de que sua aliada mais importante aqui é a pura e simples verdade. Assim, quando for dizer à menina que a estava observando havia quinze minutos, mostre-lhe o lugar em que estava parado. Isso dará credibilidade à sua história. Então, conte, com calma, como você se apaixonou pela música, pela dança e por ela.

Dica ² : Nunca, jamais interrompa a dança de seu anjo. Você só deve se aproximar se tiver certeza de que ela parou de dançar. Além de ser meio inconveniente, seria até um contra-senso você interromper algo tão bonito e que está te fazendo tanto bem.

Um comentário:

  1. kkkk... achei muito engraçada a maneira como vc aborda esses assuntos. Como mulher, lhe digo que algumas dessas idéias podem realmente funcionar! Usar a verdade nessas horas, mesmo que inventando uma situação para usá-la é mt válida.

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